Pages

sábado, 27 de agosto de 2011

I go back to December all the time ♥


Dezembro de 2006: De longe o pior mês da minha vida. Dizem que tudo que inicia deve sempre acabar, mas algo poderia ser modificado nessa frase, poderia haver uma exceção, assim como toda a regra tem a sua. Talvez eu esteja exagerando em dizer, mas a exceção seria vocês. Se eu pudesse fazer apenas um desejo sequer..eu desejaria voltar àquele 26 de dezembro, àquela noite quente de um verão que teria de tudo para ser perfeito, mas acabou sendo o pior ano de todos. Eu preciso ter todos meus sorrisos de volta, os quais foram embora quando vocês deixaram de existir. Não, eu não digo a banda, ela também, mas a metade dos meus sorrisos se foi quando a melhor novela, que eu um dia cheguei a sonhar ser impossível existir, acabou. Ainda me mantenho aqui, na esperança de um dia olhar para a televisão e ver vocês ali, anunciando a volta de RBD, de uma quarta temporada de Rebelde e o tão prometido filme, que nunca deixou o papel. É, dói demais não poder tê-los juntos, mas eu ainda estou aqui, mesmo que em sonhos, rezando para que tudo volte, mais perfeito do que já era.

I wanna be everything that touches you, everything ♥


Tomorrow (:

quinta-feira, 14 de julho de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

Entardecer.



O tic-tac do relógio dominava o ambiente silêncioso da casa. A garota acompanhava cada movimento de ponteiros, esperando ansiosa para que desse 18h. Enquanto aflita, decidiu retirar-se da sala. Locomoveu-se, com passos rápidos, até a varanda da casa, sentando-se numa cadeira de balanço antiga, feita de madeira crua. Passou a observar o movimento da cidade. O sol já estava se pondo e alguns moradores aceleravam o passo para chegar logo em suas confortáveis casas. O frio se fazia presente, notava-se pelo tanto de pessoas agasalhadas na rua. Ao mesmo tempo em que observava o céu escurecer, perdeu-se em pensamentos, a essas alturas o sol era somente um coadjuvante em seus olhos. Por fim o sino da igreja deu suas três badaladas, indicando que havia chego as suas tão sonhadas dezoito horas. Despertou de seus pensamentos e correu para dentro de casa, pegou sua bolsa e olhou-se no espelho mais uma vez. Calçou os saltos que estavam na soleira da porta e sentou-se novamente na cadeira. Um Audi A5 parou em frente a residência, buzinando para que a garota se desse conta de sua presença. Com passos acelerados e cuidadosos, a menina desceu as escadas, entrando no carro e partindo para mais uma de suas aventuras.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

The first day we never forget.



O girar da maçaneta quebrou o silêncio da casa. Pequenos passos dados na cozinha, agora, se ouviam com clareza. O barulho se intensificava, e de repente o garoto adentrou a sala correndo, se jogando no sofá.  O pai olhou o garoto sorridente, esperando-o que lhe contasse de seu dia. A empolgação era visível no olhar do garotinho, já que havia tido seu primeiro dia de aula no 1º ano. Uma escola totalmente diferente, colegas novos e professores mais sérios, eram uma das coisas que surgia na conversa entre pai e filho. Quando perguntado se gostaria de voltar no dia seguinte para a escola, o menino não hesitou em responder e com um enorme sorriso no rosto disse que sim. O pequeno puxou sua mochila para junto de si e a abriu, retirando seu caderno, abrindo-o e entregando para o pai ver sua primeira obra de arte. A conversa fluía e, se alguém deixasse, o menino passaria horas falando sobre seu dia. Entretanto o pequeno foi interrompido, a hora do banho já estava passando. Como em um pulo só, o garoto se levantou do sofá e correndo se dirigiu ao banheiro. Despiu-se, ligou o chuveiro e adentrou o Box, faria tudo sozinho, queria mostrar para o pai que já estava crescendo. O homem observava o filho, oferecendo ajuda quando necessário. A hora da brincadeira acabou. O menino, com cuidado, saiu do Box, pegou sua toalha e secou-se sozinho, logo após pondo sua roupa. Jantou junto de seu pai, ambos comeram Sanduíche, era algo leve, dizia seu pai. Após o jantar, escovou seus dentes e deitou na cama. O sono já estava presente na face da criança. O menino fechou os olhos, deixando o sono dominar a si mesmo.  Desejou boa noite quase sussurrando ao pai e caiu em um sono profundo. Com um beijo na testa, o pai saiu do quarto, apagando a luz e fechando a porta do ambiente.

PS: Inspirado & dedicado ao meu irmão, que foi para o 1º ano pela primeira vez ontem.

This is not a story with Once Upon a Time.


Era 08h00min de uma segunda-feira do mês de março. O dia havia amanhecido frio, típico da época do mês: outono. A garota se levantou aos gritos da mãe, que a chamava para tomar seu café da manhã. Ainda com os olhos fechados, a moça levou os pés ao chão e foi se arrastando até cair sentada no mesmo. Levantou de sua quente cama e se direcionou ao banheiro. Lavou o rosto com água gelada, esfregou bem os olhos e escovou seus dentes.  Levou seu rosto à altura do espelho, vendo seu reflexo pelo mesmo. Seu rosto ainda estava inchado, proveniente da cansada noite que tivera em mais uma festa com suas amigas. Reparou em seu cabelo, uma bagunça. Delicadamente passou o pente por entre seus fios, ajeitando-os até tomarem a forma adequada. Entrou novamente no quarto, abriu seu guarda-roupa, retirou uma calça comprida jeans e uma blusa de manga curta, branca. Calçou seu chinelo e desceu de encontro à sua mãe, a qual depositou um beijo em sua face e saiu para o trabalho. Sem pressa, a garota serviu-se de café preto, puro. Pegou uma fatia de pão e a depositou no prato. Bebeu o café num instante e logo o repetiu. O pão ainda continuava intacto, até que os dedos da menina passaram a furá-lo. Depois de destruir o pão, levantou-se da mesa, levou seu prato e o pôs em cima da pia. Subiu para seu quarto e sentou-se no banco, o qual estava acoplado na janela. Pôs seus fones de ouvido e ficou observando uma folha que caia lentamente do galho de uma árvore até o chão. Entediada, pegou seu laptop e sentou na cama.  Conectou-se a internet e ficou navegando pelas suas redes sociais. A hora havia passado rápido demais e a garota nem percebeu quando a hora do almoço chegou. Estava sozinha em casa e não tinha vontade alguma de sair de sua confortável cama para cozinhar. Desconectou-se por alguns minutos da internet, pôs o laptop de lado e pegou o livro que estava em seu criado mudo. Folhou duas páginas e pegou no sono, abraçada ao objeto. Haviam se passado algumas horas quando acordou novamente, mas dessa vez com o barulho da campainha. Desceu as escadas correndo, pois a pessoa do outro lado parecia insistente ao não soltar o botão. Abriu a porta rápido, encarando a pessoa que estava parada em frente à soleira. Sua expressão facial mudou completamente, seus olhos brilharam, a boca se abriu ao máximo e de lá um grito histérico saiu. A pessoa soltou sua pequena bagagem no chão e esticou os braços, esperando por uma reação diferente da moça. A garota então foi de encontro ao abraço do visitante. A emoção era visível em seu olhar. Soltou-se do abraço da pessoa, pegou sua mala e a puxou para dentro de casa, fechando a porta. Subiram até seu quarto e por lá ficaram até o cair da noite.       

PS: Dedicado&Insipirado em Larissa Ludovico Siqueira.
PS²: Não vou dizer aqui quem é essa pessoa no texto, deixei-a como anônima, cabe ao leitor imaginar quem pode ser. Comentem dizendo quem vocês pensam que é, vou gostar de saber.

Créditos da foto: lilpuddlejumpers                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

When a little elf's Birthday..



O dia havia amanhecido normal, o sol, batendo forte na janela, acordou o pequenino garoto que estava dormindo até alguns instantes atrás. O garoto sentou na cama, parou para pensar que dia era, sem sucesso, olhou o calendário, viu o círculo vermelho ao redor do número marcado, logo vendo que aquele dia não seria mais uma típica data do ano, pois era seu aniversário, estava ficando mais velho, seis anos a caminho. Saiu correndo em disparada em direção ao quarto dos pais, se jogou na cama de ambos gritando para que acordassem e celebrassem a data com ele. Vendo que tão cedo não conseguiria obter um olhar dos pais, o menino passou a procurar algum sinal de presentes escondidos, olhou embaixo da cama, do sofá, dentro do armário, até mesmo na geladeira, nunca se sabe onde um adulto poderia esconder, mas não encontrou absolutamente nada. Não desanimou, sabia que mais tarde ganharia uma pilha de presentes. Silenciosamente, se dispôs até sua 'brinquedoteca', onde havia todos seus brinquedos. Sentou no chão e tentou escolher um entre vários carrinhos para brincar. O pequeno tinha uma paixão nada comum entre crianças, por carros, não uma paixão qualquer, entendia tudo sobre eles, sabia nomes, marcas, até mesmo quantos cavalos tinham. Fazia coleções de carros em miniaturas, cuidando-os como se fossem ouros. Escolheu seu preferido, um Corvette 1957 - Chevrolet, e ficou interagido na brincadeira até seus pais o surpreenderem. Com um pequeno bolo de chocolate, decorado com uma vela representando a idade do menino, sobre as mãos, o pai se aproximou do garoto enquanto a mãe o puxava para um caloroso abraço de aniversário. Um grande sorriso estampava a face do menino, e, em meio a tanta cantoria, ele se alegrava mais com os abraços que lhe eram dados. Sabia que seu dia seria assim: com muitas carinhosas demonstrações de afeto provindas de toda sua família.

PS: Inspirado & dedicado ao meu irmão, Eduardo, que estava de aniversário ontem, mas por falta de tempo, não consegui vim postar isso ontem, é ._.